No mês de janeiro, o comércio varejista não ampliado, em que ficam de fora os segmentos de veículos (automóveis, motos… [ … ]
13 de março de 2021
No mês de janeiro, o comércio varejista não ampliado, em que ficam de fora os segmentos de veículos (automóveis, motos e peças) e material de construção, registrou uma queda de 2,0% no volume de vendas no Maranhão, seguindo o padrão nacional, embora num patamar mais elevado. Os números são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 23 unidades da Federação, foi observado recuo nas vendas, com exceções para Minas Gerais (8,3%), Tocantins (3,7%), Acre (1,1%) e Mato Grosso do Sul (0,8%). A queda mais acentuada foi detectada no Amazonas (-29,7%), uma das unidades da Federação mais afetadas pela pandemia de covid 19. No estado, as atividades econômicas, como o comércio, foram seriamente afetadas.
O Maranhão, após recuperar-se nos meses de maio, junho julho e agosto, registrou tombos nos últimos cinco meses (exceção em novembro) percebe-se, no Maranhão, retração no volume de vendas nessa base de comparação mês/mês imediatamente anterior.
Nos últimos cinco meses (de setembro de 2020 a janeiro de 2021), as vendas acumularam uma perda de 17,9%, o que diminuiu parte do ganho obtido de maio a agosto (53,9%), após recuo de fevereiro a abril (12,6%).
Na série histórica, iniciada em janeiro de 2000, com ano de base fixa em 2014, o patamar de venda de janeiro de 2021, no Maranhão, se posicionou a 5,2% abaixo do nível recorde da série, ocorrido em agosto de 2020. No caso do Brasil, esse número está abaixo do nível recorde (outubro de 2020) cerca de 6,5%.
Comércio ampliado – A queda de venda do comércio varejista ampliado no Maranhão foi mais intensa do que a média do Brasil (-2,1%). Os estados que no mês de janeiro deste ano não tiveram queda foram Tocantins (6,3%) e Minas Gerais (4,2%). A queda mais acentuada foi, novamente, Amazonas (-33,9%), de tal modo como visto para o comércio varejista não ampliado.
No Maranhão, na comparação entre janeiro de 2021 e janeiro de 2020, sem ajuste sazonal, foi detectado avanço no volume de vendas de 1,6% no estado. A queda nas vendas em janeiro deste ano, comparada com dezembro de 2020 (-2,0%), não alterou a trajetória de melhor performance do comércio não varejista.
As maiores taxas de volume de vendas do comércio varejista não ampliado em janeiro de 2021 cotejado com janeiro de 2020 foram observadas no Amapá (17,7%), Minas Gerais (11,9%) e Pará (9,8%). Das 14 unidades que tiveram taxas negativas, os maiores recuos foram observados no Distrito Federal (-8,3%), em Rondônia (-8,6%) e Amazonas (-24,3%).
Informações Maranhão Hoje
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