Os dois jogadores maranhenses que atuavam em times da Ucrânia, conseguiram fugir da guerra durante esta semana. Wanderson Cavalcante, 27… [ … ]
4 de março de 2022
Os dois jogadores maranhenses que atuavam em times da Ucrânia, conseguiram fugir da guerra durante esta semana. Wanderson Cavalcante, 27 anos, conhecido como ‘Wanderson Maranhão’, desembarcou em Imperatriz na terça-feira (01) onde reencontrou a família, e seguiu para a cidade de João Lisboa, que é a sua cidade natal. Enquanto o jogador Marlyson chega nesta quinta (03) no Brasil.
“Foram quatro dias de viagens até chegar. E, graças a Deus, tive uma fuga bem planejada, teve amigo meu que me ajudou na Maldávia, o Frednelson. Lá, até pra mim sair eu perguntei pra ele o que tinha que fazer, e ele me disse como sair da cidade e também consegui ajudar duas pessoas que não sabiam o que fazer no momento”, relatou Wanderson Maranhão, após chegar em Imperatriz.

Sobre a fuga, o jogador conta que quase não conseguia fugir, porque os taxistas estavam com medo de levar as pessoas até a fronteira, pois poderia acontecer algum problema com eles, já que os carros não estavam circulando na cidade.
“Também o medo dos taxistas, porque eles não queriam fazer a viagem para levar a gente até a fronteira. Agora estou muito feliz, não vejo a hora de chegar em casa, abraçar minhas filhas, minha esposa, meus pais e deixar eles bem felizes também”, destacou.
Marlyson embarca para o Brasil nessa quinta (3). Ele estava em Portugal e só agora conseguiu um voo para a cidade de Campinas, em São Paulo. Em mensagem gravada no Aeroporto de Lisboa, Marlyson afirma que em breve deve embarcar para São Luís.
‘Passando pra avisar que tô no aeroporto já, pronto pra embarcar pro Brasil. Chego em Campinas mais ou menos umas 16h10 e depois tô indo em direção a São Luís’, diz Marlyson.
O jogador, que atuava no clube ucraniano Metalist, agradeceu o apoio que recebeu durante a fuga do país do leste europeu. ‘Obrigada pela força de todos e estou aqui pra agradecer do fundo do meu coração’, diz aliviado.
Por: Hyana Reis.
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